terça-feira, 24 de abril de 2007

Candidatura ao Conselho-Geral da AAUL

Foi hoje entregue ao Presidente da Mesa da RGA da AEFCL (Nuno Linder) a Lista C, candidata ao Conselho-Geral da AAUL, composta pelos seguintes estudantes:
  • Marta Santos - Biologia
  • Pedro Silva - Informática
  • Guilherme Rodrigues - Biologia
  • Marcelo Martinho - Informática
  • Ana Rita Santos - Biologia
  • Carlos Jesus - Informática
  • Ondina Miguel - Biologia
  • Maria Santos - Biologia
  • Nuno Palha - Biologia
  • Pedro Bernardo - Informática
  • Bruno Lima - Biologia
  • Ana Aguiar - Estatística
  • António Vilela - Estatística
  • André Reis Santos - Biologia
  • José Silva - Doutorando em Física
  • Catarina Grilo - Doutoranda em Ciências do Mar

terça-feira, 17 de abril de 2007

Texto de Ricardo Diogo, publicado no jornal da AEFLUL"Os Fazedores de Letras" (Março de 2006)

Todos em bloco

Uma nova associação e 20.000 alunos na mesma sala... A geografia da Universidade ocupa os sonhos de oito dirigentes

Texto: Ricardo Diogo

"A tradição diz que as associações de estudantes da UL não se entendem. Mas tudo pode estar prestes a mudar. Os dirigentes associativos estudam há meses a fundação de uma nova entidade representativa dos alunos – a Associação Académica da Universidade de Lisboa (AAUL). Todos os 20.000 estudantes da UL poderão ter direito a voto directo numa Assembleia Magna e a ser dirigidos por uma Direcção- Geral e um Conselho Fiscal.. As AE actuais não irão desaparecer e estarão institucionalmente representadas num Senado.

A ideia, que foi lançada em inícios de 2004 por Bruno Carapinha (então presidente da RGA de Letras), foi progressivamente ganhando adeptos. Decorrido um ano de conversas informais, em Março de 2005, Direito redigiu uma proposta de Estatutos na qual reuniu os contributos das oito associações. Pretende-se criar novas estruturas que permitam a todos os estudantes da Universidade pronunciar-se directamente sobre assuntos comuns, mantendo o património histórico e a independência de cada uma das associações. Neste momento a ser aperfeiçoado, o documento deverá ser levado ás RGA de todas as faculdades durante o próximo mês.
Ludovina Silva, presidente da AE de Psicologia, considera que esta união permitirá uma maior troca de informação e apoios. Dar-nos-á uma maior representatividade e garantirá que a nossa voz seja mais ouvida.

Universidade federal
A estrutura (que faz lembrar a da União Europeia), poderá ser única no país. Com a entrada eminente do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa para a UL, a Assembleia Magna (assim se chamará o órgão deliberativo) poderá reunir 27 mil vozes.

O Senado (ou Conselho Geral) representará as AE que decidirem aderir ao projecto e que aí poderão defender pontos de vista institucionais. O presidente da cada direcção será senador por inerência e cada faculdade terá direito a pelo menos mais dois. Acrescem ainda outros 13 lugares, a distribuir por percentagem de alunos.
A Direcção-Geral (órgão executivo) apenas poderá decidir em matérias que afectem o colectivo universitário.Incluirá necessariamente membros de pelo menos 5 instituições diferentes. Exigir um por cada poderia implicar muitos mandatos. André Pardal, vice-presidente da Associação Académica de Direito antevê que na prática, as listas venham a apresentar sempre candidatos de quase todas as faculdades para congregarem diferentes eleitorados.
Para André Caldas, presidente da Académica de Medicina Dentária, devemos evitar conflitos de interesses, garantindo que cada membro da Direcção-Geral tenha um compromisso de exclusividade com a AAUL. Seria importante que já tivessem um património de experiência prévio nas suas próprias faculdades. Mas nunca em simultâneo. Não receia que em faculdades mais pequenas (e a sua é a menor) possa não haver gente para preencher tantos cargos. Para Hugo Ferreira, vice-presidente da AE de Medicina, o problema é outro: a percentagem de alunos interessados em política associativa é reduzida. Eu próprio tive de abandonar as reuniões porque não tenho disponibilidade e não tenho ninguém que me substitua.
O Conselho Fiscal vai estar permanentemente atento à gestão financeira. Com tudo isto, Ricardo Correia, presidente da AE de Belas Artes, faz um prognóstico ambicioso. Podemos ser percursores de uma mudança no movimento associativo nacional. Este sistema não provoca a estagnação das associações de base como sucede no Porto ou em Coimbra e assegura a diversidade
de opiniões e eleições directas.

Nesta lógica de diversidade, prevê-se que os núcleos que venham a ser criados (como grupos de teatro ou jornais) gozem de autonomia financeira e se organizem como entendam.

A passo
As AE ainda precisam de acertar agulhas. A proposta será ainda revista para facilitar a sua discussão nas RGA, que serão soberanas. Se estas impuserem alterações, os dirigentes terão de reunir novamente, desta vez vinculados. Se os aprovarem, cada AE estará legitimada para integrar a AAUL. Restará convocar uma Assembleia Magna com todos os alunos da Universidade para lhe dar legitimidade total e tratar dos procedimentos legais, nomeadamente o registo e publicação dos Estatutos em Diário da República. A AAUL terá então pernas para andar. Resta convocar as primeiras eleições gerais para os órgãos da recém-nascida.

Mesmo que uma das AE rejeite a proposta, os seus alunos poderão ainda assim exercer todos os direitos políticos, nomeadamente o direito de voto em Assembleia Magna. Apenas a sua Associação não estará institucionalmente representada no Senado, onde muito se poderá decidir.

Em Algumas AE estão para breve processos eleitorais, que poderão alterar a orientação das direcções quanto a este assunto. Mas isto não atemoriza os dirigentes associativos empenhados neste processo. António Baptista, em gestão na Direcção de Letras, está confiante: O projecto será reconhecido como bom e terá pernas para andar.
Todos consideram que o final deste ano lectivo seria boa altura para discutir os Estatutos e que no próximo se poderiam realizar as primeiras eleições.

Desafios à vista
O financiamento ainda levanta algumas dúvidas. Em Direito, André Pardal considera que o IPJ deve financiar a AAUL e quem deve financiar as AE de base devem ser os Conselhos Directivos. Já para o colega de Ciências, Nuno Linder, presidente de uma associação que vai fazer 20 anos, nunca poderemos estar dependentes de quem venha a estar na AAUL. O que quer que se decida, deve ficar expresso nos Estatutos. Na mesma linha, António Baptista sublinha que se o subsídio fosse todo direccionado para a AAUL, caso nos incompatibilizássemos, nunca poderíamos abandoná-la pois não teríamos dinheiro para sobreviver. A nossa independência ficaria limitada e os nossos funcionários sem salário.
Encontrou-se uma solução de compromisso. Em cada ano, será o Senado a decidir aquilo que é mais vantajoso, tendo em conta as fórmulas de cálculo previstas na Lei do Associativismo Jovem (actualmente em discussão no Parlamento).
Outro problema será a aceitação desta Associação no panorama associativo nacional, nomeadamente no Encontro Nacional de Direcções Associativas. É uma incógnita se as outras associações do país reconhecerão à AAUL o direito de voto, a acumular com o de todas as outras AE da Universidade. Os dirigentes concordam que a estratégia poderá passar por negociar no seio da AAUL as posições que todas deverão adoptar nestes Encontros.
E falta ainda encontrar uma sede... Apesar de até ao momento não ter havido conversações oficiais com a Reitoria, André Caldas gostava de ver o quartel-general da AAUL na Cantina Velha ou no Estádio Universitário, locais comuns a todos os estudantes. Gostaria que pudéssemos construir um edifício próprio nos terrenos da UL. Mas isto é apenas um sonho...
Um sonho que, a comandar uma nova tradição académica, poderá construir novas realidades. A quererem-na os alunos.."

in

jornal da
associação de
estudantes da faculdade
de letras
da universidade
de lisboa
mensal
ano XIV
março de 2006
n.º64

QUINTA - dia 19 às 18h na 2.2.15










O objectivo é informar-te.
Aproveita!

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Medicina e Psicologia ainda não estão no Conselho Geral

Todos os estudantes da UL fazem parte da Assembleia Magna (órgão deliberativo). E também são representados pela Direcção Geral (órgão executivo), Mesa da Assembleia e Conselho Fiscal (órgão fiscalizador).
Os elementos destes 3 órgãos são eleitos por voto directo, por TODOS os estudantes da UL, .

Ao todo cerca são de 20 000 estudantes das 8 faculdades,
Belas Artes
Ciências
Direito
Farmácia
Letras
Medicina Medicina
Dentária
Psicologia e Ciências da Educação

Contudo para que as Associações de Estudantes/Académicas e os alunos das respectivas faculdades sejam representadas no Conselho Geral (órgão representativo) é necessário que seja aprovada em RGA a sua adesão.

O processo de adesão das AAEE's à AAUL ainda decorre na Faculdade de Psicologia e na Faculdade de Medicina. Não estando, por isso ainda decidido, se os estudantes e as AE's destas faculdades irão ter representação no Conselho Geral.

[por Ondina]

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Para as primeiras eleições...

  • Conselho Geral

Só têm representação neste órgão os estudantes das faculdades cuja AA/AE aderir à AAUL e para isto é necessário uma aprovação da proposta em RGA.

Serão eleitos 29 estudantes, estando o número de representantes eleitos por cada faculdade dependente do número total de alunos que cada uma possui.

A distribuição dos elementos eleitos em cada faculdade é feita pelo método de Hondt.

As listas para este órgão são específicas de cada faculdade, sendo constituídas apenas por estudantes da mesma.

A eleição é feita por sufrágio directo e restrito apenas aos estudantes da faculdade à qual pertençam os elementos da lista.

Para além dos estudantes eleitos directamente para este órgão, haverá também mais 1 elemento por faculdade, membro por inerência, que será o presidente da AA/AE em funções ou o seu representante legal (sempre com a condição da AA/AE estar associada à AAUL).

  • Direcção Geral

Eleição por sufrágio directo, por todos os estudantes da UL.

As listas têm que possuir estudantes de, pelo menos, 5 faculdades diferentes da UL. Com um mínimo de 9 pessoas e um máximo de 15.

Os estudantes que concorrem para a Direcção-Geral não podem acumular cargos na direcção das respectivas Associações Académicas/Estudantes.

  • Mesa da Assembleia

A eleição é feita por sufrágio directo, aberta a todos os estudantes da UL.

Elementos, das listas candidatas, em número de 5, todos de faculdades diferentes da UL.

  • Conselho Fiscal

A eleição é feita por sufrágio directo, por todos os estudantes da UL, sendo os seus cargos distribuídos através do método de Hondt.

Listas compostas por 6 estudantes da UL.

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A entrega de listas pode ser feita até ao dia 24 de Abril.

Direcção Geral
Mesa da Assembleia Geral
Conselho Fiscal
na Reitoria ao cuidado de Pedro Casinhas (Presidente da Comissão Eleitoral)

Conselho Geral
ao Presidente da Mesa da RGA de cada faculdade (na FCUL, nas instalações da AEFCL - A/C Nuno Linder)

[por Ondina M.]

sexta-feira, 6 de abril de 2007

Todos podem... e todos podemos...

Poucos são os que sentem motivação ou confiança para participar activamente em projectos de natureza associativa. Há também uma grande dificuldade para divulgar a informação e captar a atenção dos estudantes para este tipo assunto.

É verdade, a maioria dos estudantes da FCUL estiveram longe, distraídos, durante o já longo processo de formação da AAUL. E falo por mim também; mas agora já podemos dizer que há pessoas interessadas e que se propõem a ajudar, a informar e a promover a participação de todos os que quiserem contribuir.

A informação deve ser única, clara e objectiva, de maneira a que todos os estudantes da UL tenham igualdade de oportunidades dentro da AAUL. Posto isto, cada um pode optar por participar ou não. Todos nós podemos ter um papel activo nesta fase, com o pouco ou muito que sabemos; podemos sempre comentar, perguntar, esclarecer, enfim... divulgar.

Hoje sinto essa confiança, na nossa faculdade estão a ser dados passos importantes e, acima de tudo, saudáveis, para que a AAUL e as suas consequências sejam amplamente conhecidas.

A AAUL pode e deve ser de todos, e para todos. Agora cabe aos que a já a conhecem explicar tudo isso, para que mais pessoas a possam valorizar.

Ondina M.

quinta-feira, 5 de abril de 2007

De Março até hoje...

7 de Março - RGA na FCUL
Ordem de Trabalhos:
1. Informações gerais.
2. Apresentação, discussão e votação da proposta de adesão da AEFCL à Associação Académica da Universidade de Lisboa.
Ficou decidido o adiamento da votação da proposta da DAE e marcada uma sessão de esclarecimento na FCUL sobre a AAUL para o dia 21 de Março.

8 de Março - Assembleia Magna constitutiva da AAUL

(aberta a todos os estudantes da UL)
Ordem de Trabalhos:
1. Constituição da AAUL.
2. Apresentação, discussão e votação dos Estatutos da AAUL.
3. Marcação do calendário eleitoral.
Calendário eleitoral aprovado:
16 de Março: Entrega de Listas e Reunião da Comissão Eleitoral.

19 e 20 de Março: Campanha Eleitoral.
21 e 22 de Março: Eleições.
23 de Março: Tomada de Posse.

16 de Março - Reunião da Comissão Eleitoral da AAUL
A Comissão Eleitoral da AAUL alterou o calendário eleitoral, proporcionando a realização de novas iniciativas de esclarecimento nas várias Faculdades da UL, permitindo uma maior sensibilização dos estudantes para a inexorável importância desta estrutura ímpar.

21 de Março - Sessão de Esclarecimento sobre a AAUL
A AEFCL realizou uma campanha de sensibilização sobre a AAUL, culminando na Sessão de Esclarecimento, para melhor informar os estudantes da FCUL sobre a realidade associativa da Universidade de Lisboa.

2 de Abril - Nova RGA na FCUL
Ordem de Trabalhos:
1. Informações gerais.
2. Apresentação, discussão e votação da proposta de adesão da AEFCL à Associação Académica da Universidade de Lisboa.
Foi aprovada a adesão da AEFCL à Associação Académica da Universidade de Lisboa.
Nesta RGA ficou também decidido que AEFCL proporia, em Assembleia Magna, a revisão estatutária e a anulação do actual calendário à Comissão Eleitoral da AAUL.

4 de Abril - Sessão de Discussão dos Estatutos da AAUL
A DAEFCL realizou uma tertúlia, aberta à participação de todos estudantes, para a discussão pormenorizada dos Estatutos da AAUL. Durante várias horas, os estatutos foram lidos, relidos, interpretados e ponderadas as consequências da sua redacção. O consenso alcançado resultou numa proposta de alteração que será disponibilizada em breve.

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Calendário Eleitoral

Dia 24 de Abril - Entrega de listas para a Direcção Geral, Mesa da Assembleia Geral e Conselho Fiscal, na Reitoria (A/C: Pedro Casinhas, Presidente da Comissão Eleitoral). Listas para o Conselho Geral, junto do Presidente da Mesa da RGA de cada Faculdade (na FCUL A/C: Nuno Linder).

Dia 30 de Abril - Início da campanha eleitoral para todos os órgãos da AAUL - Direcção Geral, Mesa da Assembleia Geral, Conselho Fiscal e Conselho Geral.

Dia 4 de Maio - Fim da campanha para todos os órgãos.


Dias 8 e 9 de Maio - Eleições para todos os órgãos. Em todas as Faculdades existirá uma mesa de voto comum aos órgãos gerais. Nas faculdades associadas haverá uma urna independente para o Conselho Geral.

Dia 25 de Maio - Tomada de posse de todos os órgãos da AAUL.

Os estatutos gerais da AAUL podem ser consultados aqui.

Quem somos...

Apenas estudantes da FCUL:
- Ana Rita Santos (Biologia, AEFCL)
- Carlos Jesus (Informática)
- Guilherme Rodrigues (Biologia, DAEFCL)
- José Silva (Física, Doutoramento)

- Maria Santos (Biologia)
- Marta Santos (Biologia, DAEFCL)
- Nuno Palha (Biologia)
- Ondina Miguel (Biologia)
- Paulo Vieira (Matemática)
- Pedro Bernardo (Informática, AEFCL)
- Pedro Silva (Informática)


Queremos ser muitos mais... Vem! Informa-te! Participa!

Envia-nos um e-mail para fcul.aaul@gmail.com

O Início...

Este espaço foi criado com o objectivo de envolver os alunos da FCUL na nova estrutura representativa de todos os estudantes da Universidade - a Associação Académica da Universidade de Lisboa.

A AAUL, constituída a 8 de Março em Assembleia Magna, é uma associação que coloca todos os estudantes da UL numa plataforma de igualdade, onde todos poderão participar activamente no movimento associativo, eleger e ser eleitos para os órgãos que a compõem, onde todos poderão fazer-se ouvir! Pretende incentivar o associativismo estudantil, enquanto expressão da responsabilização e intervenção dos estudantes na sociedade, proporcionando a todos os alunos a oportunidade de confluir numa só associação o melhor que cada faculdade encerra. Unidos, os dirigentes associativos poderão defender, a uma só voz, os direitos, as vontades e as necessidades de todos os alunos da UL.

No passado dia 2 de Abril, os estudantes de Ciências, reunidos em RGA, decidiram a adesão da AEFCL à AAUL. Posto isto, sentiu-se a necessidade de criar um espaço de discussão e divulgação de informação, visando sensibilizar os alunos da FCUL sobre a importância que cada um de nós tem na UL.

Tenhamos orgulho não apenas em sermos estudantes da Faculdade de Ciências, mas em sermos estudantes da Universidade de Lisboa!